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Laço & Amor

  • Ana Paula Farina
  • 20 de mar. de 2021
  • 1 min de leitura

No Seminário 20, Lacan é preciso: “falar de amor, com efeito, não se faz outra coisa no discurso analítico.


Aqui não se trata do amor romântico, de complenitude, de fazer Um - mas de acreditar que o parceiro do amor pode lhe dizer alguma coisa: "Aquele em quem eu suponho um saber, eu o amo." (Lacan).


A transferência - relação de um analisante e analista - é uma crença que se fundamenta no amor. Consideramos este amor como um instrumento para produzir um saber sobre a verdade do sintoma.


Poder acreditar que o sintoma quer dizer alguma coisa, elevando-o à função de enigma, endereçando-o ao analista: eis o correlato da transferência.

E acreditar que o sintoma pode lhe dizer algo, em uma análise, é a condição de sua decifração.

 
 
 

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